MADRUGADA QUIETA

Madrugada  triste e tão quieta
que acordado, está na cama o poeta
em sua mente, seus versos a tecer.
Pensando sobre uma abelha na flor
ou sobre a alegria de seu cão pastor
ansioso, para o dia amanhecer.

O poeta para dormir teve dificuldade
essa noite durou uma eternidade,
pelo nascer do dia, e ansiosa a espera.
No silêncio que a noite trás no campo
foi para a janela olhar o pirilampo
que transforma a madrugada em primavera.

A falta do sono que trás mais um problema
tira toda a inspiração para o poema
lamenta a sua sorte, mesquinha e tirana.
Fica ouvindo lá fora o vento que assobia
nessa madrugada que sente a alma tão vazia
que fica muito mais triste, sua solitária cabana.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 13/03/2009
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