Apoético

"Desabafar Apoético"

Estas inquietação que me submete

A doses desesperadas de adrenalina

Me consede à uma visão do sufoco

Afogando minhas retinas cansadas;

Meus pés anseiam ladeiras

E minha garganta, tavernas rotas,

Meu eu virou tempestade

E após a noite uma aurora desembainhou.

Porém, meus pés são gesso

Como pedra nos olhos de Meduza

E minha fera se foi, devorada,

Por uma torrente dourada e rubra.

Um antros sem logia e eros,

Psiqué em masmorra que definha

Um luto de passado-presente

E uma uma poesia que é lamentação.

R Duccini
Enviado por R Duccini em 10/03/2009
Reeditado em 27/03/2009
Código do texto: T1479950