Apoético
"Desabafar Apoético"
Estas inquietação que me submete
A doses desesperadas de adrenalina
Me consede à uma visão do sufoco
Afogando minhas retinas cansadas;
Meus pés anseiam ladeiras
E minha garganta, tavernas rotas,
Meu eu virou tempestade
E após a noite uma aurora desembainhou.
Porém, meus pés são gesso
Como pedra nos olhos de Meduza
E minha fera se foi, devorada,
Por uma torrente dourada e rubra.
Um antros sem logia e eros,
Psiqué em masmorra que definha
Um luto de passado-presente
E uma uma poesia que é lamentação.