justiça violenta
se embriaga na noite
nesta espuma de onda
a mão dignifica o açoite
na raiva que a ti comanda
a estrela que na solidão
atravessa o horizonte
ergue triste a força da mão
e baixa forte quem a afronte
crueldade desolada
no balbucio do vento
verdade justificada
no corpo tirar o lamento.