UM MOMENTO DE INDIFERENÇA

INDIFERENÇA

(Sócrates Di LIma)

Nada mais me machuca do que a indiferença,

Nada mais é tão impiedoso, ás raias do implacável,

Que chega a surtar um coração que ama com paciência,

Fazendo com que o pensamento se torne falível.

A indiferença é uma lâmina afiada,

Que corta a alma sem a carne penetrar,

Faz ferida aberta por uma eternidade,

Um simples olhar indiferente é de matar

Quem age com indiferença,

Tem o amor confessado, fragilizado.,

Qualquer fato fútil faz a diferença,

Abala um sentimento concretizado.

Não quero mais tristezas no meu coração,

Não quero mais sofrer de amor por esmolação.,

Mas a indiferença é algo que sobrepõe a razão,

E chega a sangrar em dor sem qualquer compaixão.

A indiferença é frieza, é sentimento calculista,

Que coroe em silêncio e sufoca o desejo.,

E quem sofre a indiferença tem que ser realista,

E faz melhor ignorar esse ato de desprezo.

A indiferença é um estado de espírito de tamanha fraqueza,

Que não se poderia dar qualquer atenção.,

Mas quem sente, não domina essa destreza.,

Que abala e enfraquece as coisas do coração.

(Em 08/03/2009 - 01h03-Registrada)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 08/03/2009
Reeditado em 14/09/2010
Código do texto: T1475113
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