Sul-Vietnamitas

A mulher chora, há um choro tremente em sua face. A quem terá perdido? Pai? Mãe? Marido? E como?

Um soldado sul-vietnamita rezando, na mata, isolado. O mais revolvente retrato que o inferno da guerra ampliou. Ajoelhado, mãos postas, de perfil, olhos fechados. A que Deus se eleva o seu espírito? Sei lá.

A antivida. A fome. A peste. A carnificina feroz dos que não tinham fuga ou defesa. O povo é puro, reparo, de uma pureza inominada.

Sul-vietnamitas. Como esquecer o pânico louco, a fuga em pranto por seus campos outrora tão férteis e agora estéreis, parcos, nus graças às bombas norte-americanas? Olvidar o desprezo, a tortura, a humilhação, a metralhagem sumária de centenas, milhares de super-inocentes, eu?!