PEÇA TEATRAL
Eu...
A tela...
A hortelã na janela...
Luz?! Só a da lâmpada.
Contida e controlada cogito,
O quanto dói estar sozinho,
Quando amanhã é sábado.
Naturalmente finjo,
Represento muito bem,
No inusitado do meu palco.
Na parede alguns retratos,
De uma vida do passado,
Que nada mais significa,
E ainda vinga...
O pensamento vaga,
A lucidez é parca,
Fato incontestável,
De fim previsível e inevitável...
Pois que venha e não seja igual,
Ao de uma peça de teatro,
Com tragédia grega no final
Por ter sido escrita errada.
Publicada tb no " Apenas Ysolda "
www.ysoldacabral.blogspot.com/