Saudades...
E no silêncio ouço vozes,
No gritante em mim,
Você é meu tom maior.
E eu te amo tanto!
Que chega a doer no peito,
Pela simples certeza do fim...
Meu amado se soubesses,
O quanto espero teu sorriso,
O quanto meu corpo implora o teu...
Voltarias de tua jornada de aventuras,
Em corações estrangeiros.
Eu sei, voltaria ligeiro.
Mais a luz que te seduz,
Cega o teu olhar para mim.
Siga então teu sentimento,
E morra incinerado pela fascinação,
Pelos encantos que te apresentam o tempo...
E no silêncio meu soluço se vai,
Levando a lembrança até ti,
Imagens de nós!
Se te vais, como o sol de fim de tarde,
Num crepúsculo perene,
A esperança do retornar,
Renova-se no meu peito,
É a certeza de tua voz,
Acariciando meus ouvidos atentos.
Esse é o lamento de um coração ferido,
Mais que se mantém firme,
Pois do infinito rompendo meu silêncio,
Surgi o som do teu riso
Vindo no vento!