Eu me desfaleço, solta na relva
Que o cansaço me faz calar
Nas brumas, respiro o profundo ninar,
Solto gritos a ecoar em sinos na selva!

Faço da minha alma, uma alquimia
Emebelezo as retinas, com doces lágrimas
Embalo no peito o silêncio, e me desfaço das lástimas
No clareira, tudo é verde e remanso, em sintonia!

Gozo da paz, que o riacho me fala
Sentada ali, me desenho em rosas
A rodopiar, o encanto da mais morosa!

Estatelada, nas horas que vagueiam
Sofro, na escalada do desencanto
Que me fêz uma desfeita num feio canto!