Para curar dor doída

Dor doída, dor calada

dor sofrida, dor chorada

múrmurios silenciosos

pensamentos adversos

mente contrariada

olhos perplexos

abafo a minha verdade

me retiro lá do fundo

não, não é mal de amor

mas é mal deste mundo.

se eu tiver que perder

se eu tiver que ganhar

eu não vou mais me render

eu não vou mais me humilhar

vou tocando minha vida

eu não sou desse lugar

se for esta minha sina

não vou me degenerar

minha herança é a poesia,

meu escudo, a lealdade

meu coração o meu guia

minha estrela a liberdade.

vem falar de amor, seu moço

ou me faça uma canção

seca os meus olhos com beijo

cura alma e o coração

deixa que deite a cabeça

no seu ombro e lhe escute

dedilhando o violão

até que eu me adormeça.

25/02/09

Solua
Enviado por Solua em 25/02/2009
Código do texto: T1456186
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