Da tristeza que numa tarde cinza... - Imagem - pinturta de Cezane

pobre dia interno

outra vez castigado pela cólera silenciosa

e pelo desespero ortodoxo

que me assola;

permaneco mas frio

que um pedaço da sibéria,

tento chorar, mas as lágrimas

se recusam a saltar dos

olhos meus.

que fazer sem entregar-me

a calmaria que seria a estabilidade

ameaçada pelas contadições

dos pactos quebrados ?

punição de si para si?

primeira ou terceira pessoa, narração

ou dissertação das horas

resoingadas em indiferença

à totalitária realidade ?

a força vem, mas a vulnerabilidade

sobressai- se al´m do previsível.

doce outono que se recusa a sssumir

sua estação, se cansa de transportar

tantas emoções num curto espaço,

longínquo de suas reais possibilidades.

ó pobre doçura, volte a reinar

esta existência perturbada e controversa,

aniquile a eperança, e erga o castelo

da felicidade e da intensidade dos recortes

com sabor indefinido de bom,

...

...

...

??

!!!