LÁGRIMAS DE AREIA
Segue peregrinando pelo deserto
Mas esse não é um deserto qualquer,
O Saara se perde na sua imensidão.
É um deserto mais quente que o sol em dia de verão,
Pois ele que mantém o sol aceso
Pelo menos é o que parece.
E mesmo assim ele segue sem se preocupar,
Sente sede, fome, vontade de chegar,
Mas chegar onde? Nem ele sabe.
Sente o cheiro de água de tanta vontade de bebê-la,
Visões tinha todo dia, via Oasis, mulheres, comida e o mar.
A o mar que coisa bela, que vontade de ir lá dizia. (tentava em vão)
Em sua ultima frase quando não mais tinha força para nada
Balbuciou: “Só quem já cruzou desertos saberá chorar em frente ao mar”
E como um punhado de areia jogado ao mar. Ele se foi.Para onde? Nem ele sabe.