Mesmo em ausência
Não sei quanto tempo tenho!
Tenho calma...
Ao sentar na margem, e ver o curso das águas,
Assisto a passagem atento...
Tento esquecer que sinto...
Que sou um estranho batendo, em minha porta.
O que julguei não faz mais sentido,
Em meio à paisagem cética a qual me deparo!
Passei a escrever em poucas paginas minha passagem.
Sinto apenas o que vejo, me vejo móbil e só!
Por isso lendo cada um de meus sonhos,
Sinto-me alheio ao que li!
Não sei quanto tempo tenho por isso sem prever escrevo,
Mesmo em ausência, mesmo com medo
De não me reconhecer ao termino!