Mesmo em ausência

Não sei quanto tempo tenho!

Tenho calma...

Ao sentar na margem, e ver o curso das águas,

Assisto a passagem atento...

Tento esquecer que sinto...

Que sou um estranho batendo, em minha porta.

O que julguei não faz mais sentido,

Em meio à paisagem cética a qual me deparo!

Passei a escrever em poucas paginas minha passagem.

Sinto apenas o que vejo, me vejo móbil e só!

Por isso lendo cada um de meus sonhos,

Sinto-me alheio ao que li!

Não sei quanto tempo tenho por isso sem prever escrevo,

Mesmo em ausência, mesmo com medo

De não me reconhecer ao termino!

Yasmin Meirinho
Enviado por Yasmin Meirinho em 19/02/2009
Reeditado em 19/02/2009
Código do texto: T1446920
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