CONFISSÕES DE UM PROFANO
Ai, ai
Sim, eu sou um profano
Amante dos prazeres carnais
E inimigo de Deus
Sou, sim
Um transgressor iníquo
da Lei da Bondade e Justiça
Não sou pio
Apenas um jovem
Que de casto
Só tem o espírito
Perdoa-me, ainda assim,
Senhor
E sê complacente para comigo
Pois fazer o quê?
Se minha vida é assim
E eu gosto
E eu gozo
Dela assim?
Porque de tudo posso um dia estar contrito
De ser um beberrão
De ser tão rebelde
E malcriado
Mas de uma cousa
Tenha certeza
Dificilmente me arrependerei
Que é: do prazer
Isso nunca jamais!