Depois de sua partida...
Tem vento, tem chão, tem terra
Faz frio e congela
Minh'alma desintegra-se!
Estou saindo...
Curtindo as últimas gotas soberbas
Desse gole inestimável que foi você!
Nada mais a fazer
Reinvento minha dor
Outrora marcada por ausência
Agora somente a presença
Desse infinito ser
[sua imagem gravada em mim...]
Nada mais a fazer!
Vou colocar num garrafão
E lançar ao mar minha dor!
Que ela tenha alguma valia
E que minhas palavras não sejam tardias
Como a minha solidão...!