Maldades...
Por vezes somos surpreendidos
Por odiosos preconceitos escondidos
Nas malvadezas dessa vida sofrida
E eles vêm por onde menos se espera
Por amigos que nos pareciam sinceros
É duro! É difícil! A injustiça maltrata!
O mundo é assim desde o princípio
O ser humano é egoísta e doente...
Interpreta e distorce a tua sagrada intenção
Conforme o que guarda no ressentido coração
Então... Só nos resta aqui dentro, o perdão!
Mas como dói a ingratidão...
Os poetas são mais sensíveis...
E conseguem ser perceptíveis
Ao captar as ondas negativas
Que andam pairando no ar...
E sofre... Como sofre a dor
Da incrível separação com o amor
De quem canta e decanta sem valor
São palavras invejosas jogadas ao vento
Lamentos sem nenhum sentimento
Mentiras em estrofes vazias e vadias
Que ao espremer na palma da sua alma
Pode se perceber o ódio que inflama
A mágoa que guarda e consome
Corrói o que era tão belo e o torna disforme
No gesto, intérprete do orgulho e da vaidade
Aqui eu conclamo. Oh! Escritores e poetas da insanidade
Sejamos mais humanos e menos sacanas.
Não se achem assim tão perfeitos e bacanas
Porque logo estarão ali debaixo de uma cova
E só que restará... O bem que fizestes na terra.
Hildebrando Menezes
Obs: Dedico estes versos aos preconceituosos.