Maldades...

Por vezes somos surpreendidos

Por odiosos preconceitos escondidos

Nas malvadezas dessa vida sofrida

E eles vêm por onde menos se espera

Por amigos que nos pareciam sinceros

É duro! É difícil! A injustiça maltrata!

O mundo é assim desde o princípio

O ser humano é egoísta e doente...

Interpreta e distorce a tua sagrada intenção

Conforme o que guarda no ressentido coração

Então... Só nos resta aqui dentro, o perdão!

Mas como dói a ingratidão...

Os poetas são mais sensíveis...

E conseguem ser perceptíveis

Ao captar as ondas negativas

Que andam pairando no ar...

E sofre... Como sofre a dor

Da incrível separação com o amor

De quem canta e decanta sem valor

São palavras invejosas jogadas ao vento

Lamentos sem nenhum sentimento

Mentiras em estrofes vazias e vadias

Que ao espremer na palma da sua alma

Pode se perceber o ódio que inflama

A mágoa que guarda e consome

Corrói o que era tão belo e o torna disforme

No gesto, intérprete do orgulho e da vaidade

Aqui eu conclamo. Oh! Escritores e poetas da insanidade

Sejamos mais humanos e menos sacanas.

Não se achem assim tão perfeitos e bacanas

Porque logo estarão ali debaixo de uma cova

E só que restará... O bem que fizestes na terra.

Hildebrando Menezes

Obs: Dedico estes versos aos preconceituosos.

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 16/02/2009
Código do texto: T1442995