Não há como escrever alegrias se o coração chora em prantos...
Não há como escrever amor, se o coração só é dor, solidão...
Mas há uma necessidade,
Uma fuga
Um refúgio para um encontro com a alma cansada...
Há uma ida sem volta,
Um embalar dos sonhos, e guardá-los...
Há um caminhar vagante e perdido...
Há uma lágrima, uma tristeza, uma dor incurável
Eu busquei o amor, nem sei por que, talvez por ser o sentimento que eu mais gosto de sonhar...
Foi um tempo bom, que vivi, desabafei, aprendi, mas um lugar que não é meu...
Há uma agradecimento, um momento...
Descobri espelhos que refletem a alma, e puder ver nelas o carinho, o amor...
Mas meu espelho me reflete assim, na dor...
E preciso ir além do reflexo, preciso ver o que ninguém vê, me ver por dentro
Eu não sei o que emudece o grito
Mas eu sei o que grita alma...