DESÂNIMO = TÂNIA AILENE

DESÂNIMO

TÂNIA AILENE

O não ter alegria

não ser dona de nada

assim me sinto...

Só faço o que querem

Nada tenho o direito de fazer

o que para os outros nada é...

Dorme-se demais...

Quando acordada estou

Porque não dorme?

Ao falar, só o que querem escutar...

Para ficar em silêncio, tem um porque:

Que vida é essa?

Que nada posso...

Para agradar o outro não existo...

A ninguém importa o meu pensar

sim o que esta dentro deles...

A vingança é esta

Estes nunca vão saber...

Bobos, normais, doentes, sangrando,

Não mostro mais,,,

Levo a correnteza comigo

o ser que diz:

Está bom, agora vamos, nada sinto...

É como se não existisse

Pena tenho do tempo

Que me machucou

se mostrando perverso

com meus sonhos...

Alegria para sempre morreu

Fui roubada, nas ilusões, esperanças,

sentimentos profundos.

Dor está não sinto

se sentir me calo

as portas e janelas da vida

se fecharam antes da hora...

Tempo de desespero

desatino do vagar...

Desânimo sempre trago

a ausência do tempo

que vive a rondar

a falta de vida...

23/03/2006

TÂNIA AILENE

Tânia Ailene Nua Poesia
Enviado por Tânia Ailene Nua Poesia em 24/04/2006
Código do texto: T144273