NAS ÁGUAS QUE PASSAM
Mar em transe, desaguando nas luas,
consentindo os feixes solares de algum verão.
Ondas esparramadas, perenes e indecisas.
Noites esparramadas em atitudes indecisas.
No solo que ainda seca a chuva passada,
ainda vejo nítida a mesma pegada,
cuja direção era a porta de saída.
As escumas que ferviam esbranquiçadas,
remarcaram na areia nosso caso
e a levaram para longe da minha vida.