De poeta ao condor
 
No começo, foi um banquete
Você me parecia feliz
Com a tua condição de amante
Dizia-me que era o amor que sempre quis
 
Beijos longos, abraço apertado
Bocas pediam carícia
E você sempre ao meu lado
E tudo era uma delícia
 
Portava-se igual a um adolescente
Que acabara de se tornar homem
De dons muito calientes
E tudo rolou em mim também
 
Um começo bem quente
O amor se revelou em uma paixão
Até que um dia tua máscara caiu pelo chão
E o amor se fechou no meu coração
 
De um poeta trovador
Que sempre decantou o amor
Hoje, um pássaro condor
Que vive e se alimenta da minha dor


sol pereira


Rio de Janeiro, 11/02/2009


Um bom dia!