Diluição
Não repare meus olhos.
Agora, não.
Ontem descobriram o mundo
E hoje encontram-se enfermos
De uma dor que jamais passará.
Depois de viajarem toda uma noite
Envolvidos em perspectivas antagônicas,
Descobriram que as dores são muito, muito mais fortes
Que todo o desejo de não sofrer.
Não repare meu coração.
Agora, não.
Descobriu-se tão pequenino diante de tudo
Que apenas insiste em cantar baixinho
Uma antiga canção de chorar.
Não repare minha palavra.
Agora não.
Prefiro o mutismo da fotografia.
Ser imagem na parede...
Mas como doi desistir!
Também não repare minhas mãos.
Agora não...
Ou nunca mais!
Não repare meus olhos.
Agora, não.
Ontem descobriram o mundo
E hoje encontram-se enfermos
De uma dor que jamais passará.
Depois de viajarem toda uma noite
Envolvidos em perspectivas antagônicas,
Descobriram que as dores são muito, muito mais fortes
Que todo o desejo de não sofrer.
Não repare meu coração.
Agora, não.
Descobriu-se tão pequenino diante de tudo
Que apenas insiste em cantar baixinho
Uma antiga canção de chorar.
Não repare minha palavra.
Agora não.
Prefiro o mutismo da fotografia.
Ser imagem na parede...
Mas como doi desistir!
Também não repare minhas mãos.
Agora não...
Ou nunca mais!