Da cova estreita
A morte
Com seus olhos
Frios e largos
Nos espreita
 
Sem pressa
Na noite escura
Calmamente
No sepulcro se deita
 
Ali tece um manto
Que nos cobrirá
Quando for ela
Satisfeita
 
Nós a ignoramos
Ainda mais quando
O coração nos enche
De doçura
Quando de amor
Se enfeita
 
Mas ela sabe que
Nada é para sempre
E que a vida tem graça
E viço
Mas é imperfeita
 
 
Assim um dia, 
Tudo se desencaixa 
E na desconexão das coisas
Ela nos leva, ainda incompletos
A morte é perfeita!
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 08/02/2009
Reeditado em 06/07/2013
Código do texto: T1428097
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.