Da cova estreita
A morte
Com seus olhos
Frios e largos
Nos espreita
Sem pressa
Na noite escura
Calmamente
No sepulcro se deita
Ali tece um manto
Que nos cobrirá
Quando for ela
Satisfeita
Nós a ignoramos
Ainda mais quando
O coração nos enche
De doçura
Quando de amor
Se enfeita
Mas ela sabe que
Nada é para sempre
E que a vida tem graça
E viço
Mas é imperfeita
Assim um dia,
Tudo se desencaixa
E na desconexão das coisas
Ela nos leva, ainda incompletos
A morte é perfeita!
A morte
Com seus olhos
Frios e largos
Nos espreita
Sem pressa
Na noite escura
Calmamente
No sepulcro se deita
Ali tece um manto
Que nos cobrirá
Quando for ela
Satisfeita
Nós a ignoramos
Ainda mais quando
O coração nos enche
De doçura
Quando de amor
Se enfeita
Mas ela sabe que
Nada é para sempre
E que a vida tem graça
E viço
Mas é imperfeita
Assim um dia,
Tudo se desencaixa
E na desconexão das coisas
Ela nos leva, ainda incompletos
A morte é perfeita!