A minha luz quer morrer, perder a vida
Tornar-se escuridão, fel amargurado
Cansada de tolas dedicações fingidas
Quer afastar-se dos hipócritas, desgraçados.
A minha luz quer morrer, perder o dia
Enterrar-se em nuvens fluídas e nobres
Chorar o pranto: em desventura choraria
Ah! Transe dolorido, alegria pobre.
A minha luz quer morrer, perder a via
Espera em vão, carinho, amor perfeito
Alma tão fraca, sofrida, quase morria
Murchando o ego, amor afeito.
A minha alma quer morrer, perde o florescer
Sacrificar a vontade, pensamento
Em raios lúdicos, e revoltos ao céu ascender
Cair nos braços dos anjos, já em movimento.
Simplesmente a minha luz, não quer mais acender.