A minha luz quer morrer, perder a vida
Tornar-se escuridão, fel amargurado
Cansada de tolas dedicações fingidas
Quer afastar-se dos hipócritas, desgraçados.
 
A minha luz quer morrer, perder o  dia
Enterrar-se em nuvens fluídas e nobres
Chorar o pranto: em desventura choraria
Ah! Transe dolorido, alegria pobre.
 
A minha luz quer morrer, perder a via
Espera em vão, carinho, amor perfeito
Alma tão fraca, sofrida, quase morria
Murchando o ego, amor afeito.
 
A minha alma quer morrer, perde o florescer
Sacrificar a vontade, pensamento
Em raios lúdicos, e revoltos ao céu ascender
Cair nos braços dos anjos, já em movimento.
 
Simplesmente a minha luz, não quer mais acender.
 
 
 
sandra canassa
Enviado por sandra canassa em 08/02/2009
Reeditado em 08/02/2009
Código do texto: T1427609
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