TORMENTA


Quanto dissabor, quanta amargura,
Um mundo de lágrimas no ceifar de vidas!
Tanta tormenta sem explicação
Terrorismo sem trégua,
E onde está esse deus sem compaixão,
Que permite tudo?
Inocentes afogando-se em sangue,
Crimes impunes ou não descobertos
E onde está esse deus sem compaixão,
Que nunca está por perto?
Há tantos que riem enquanto outros choram
Sem explicação
E onde está o poder dos que se dizem irmãos?
Quanta dúvida existe e chamamos vida;
Quanto de amargura e desilusão! 
Onde está esse deus tão sem compaixão?
Como encontrar esse deus e sua nação?
São tantos que pedem e tão poucos
Os que este a mão...
Quanto crime, quanta dor e incompreensão,
Onde estão os que julgam e a punição,
Só promessas falsas e a solução?
Tem que haver abrigo para os inocentes,
Bálsamo para os nossos dores,
Castigos para os infratores,
Consolo para o nosso pranto
E um deus que nos fez irmãos.

Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional