Adaga Dilacerante

Uma adaga do acaso

Dilacerou-me o tórax,

Atingindo o coração,

Enclausurando-lhe um sentimento

Que não pode ser externado,

Por você pertencer a outro.

Permaneço silente

Até meu momento derradeiro.

Expectativa de que assim

Possa me ver liberto.

Tal não ocorrendo

Temo ter que conviver

Indefinidamente

Com o intolerável.

gilbtan
Enviado por gilbtan em 02/02/2009
Reeditado em 02/02/2009
Código do texto: T1418189
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