Aqueronte
Sem raízes...
Estou destinado a vagar
Até que meu espírito se esvaia
Em sua própria desolação
Afogando-se nas frias águas da dor
Pelas quais escolheu navegar
Vejo um céu sem lua
Nas águas escuras
Que refletem minha imagem
Desfigurada não pelas ondas
Mas pelos pecados que hei de carregar
Duas moedas ao barqueiro
Para que ele possa me levar
Duas moedas para atravessar o rio morto
Para chegar ao meu destino
Onde pela eternidade hei de vagar