É DOR

É dor
Talvez saudades
Minh’alma via contrita,
Um desespero mudo
Uma agonia...
E quando vai passar?...
 
É dor
Quem dera fosse alegria
Porém é só flecha que me resta
A nostalgia aperta a garganta...
 
É dor
E a vida passa lentamente
A mente nem mais pensa
Está esgotada
E alma
Vai-se assim
Dilacerada...
 
Há de passar? – não sei, talvez um dia
Agora é tudo breu – só solidão
E assim prossigo e vou em meu caminho
Sorrindo para um público que vê-me
E o coração que sangra sem parar
 
É dor
Mas que fazer se a vida é feita
Desses momentos que não tem
Como evitar...
E tudo vai perdendo aquela
graça
Que resta então depois?
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29/01/09

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Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 29/01/2009
Código do texto: T1411750
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