274 rosas.

De mãos dadas com a saudade

E numa estrada sem flores

Vou lembrando a felicidade

Que enchia nossas almas de cores.

Vou lembrando da madrugada

Palavras doces e cheias de poesia

Nossas almas embriagadas

Corações destilando alegria.

Como duas corujas solitarias

Apreciando a ternura da lua clara

Plantando uma sementinha diaria

De boas conversas e poesias raras.

Mas hoje uma coruja voou

Deixando a outra muito entristecida

Acredite poeta ,ela disse que tudo acabou

E que essa fase já foi por ela até esquecida.

O pior é que eu não penso do mesmo jeito

IMAGINE então o quanto eu vou sofrer

Porque aqui dentro desse meu peito

Tem um coração que ama e não sabe esquecer.

O telefone vai ficar em silencio,mudo

Uma peça decorativa,sem valor eu diria

Ah meu DEUS e isso ainda não é tudo

Ela não vai ler mais a minha singela poesia.

Se eu pudesse fazer tremer a terra

Com o grito dessa silenciosa paixão

Eu declararia uma imensa guerra

Contra os espinhos dessa solidão.

Duzentos e setenta e quatro rosas eu contei

Tentando assim fazer o tempo passar

E confesso que ao contar as rosas eu chorei

Com o coração me pedindo para ir onde está.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 28/01/2009
Código do texto: T1409989
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.