274 rosas.
De mãos dadas com a saudade
E numa estrada sem flores
Vou lembrando a felicidade
Que enchia nossas almas de cores.
Vou lembrando da madrugada
Palavras doces e cheias de poesia
Nossas almas embriagadas
Corações destilando alegria.
Como duas corujas solitarias
Apreciando a ternura da lua clara
Plantando uma sementinha diaria
De boas conversas e poesias raras.
Mas hoje uma coruja voou
Deixando a outra muito entristecida
Acredite poeta ,ela disse que tudo acabou
E que essa fase já foi por ela até esquecida.
O pior é que eu não penso do mesmo jeito
IMAGINE então o quanto eu vou sofrer
Porque aqui dentro desse meu peito
Tem um coração que ama e não sabe esquecer.
O telefone vai ficar em silencio,mudo
Uma peça decorativa,sem valor eu diria
Ah meu DEUS e isso ainda não é tudo
Ela não vai ler mais a minha singela poesia.
Se eu pudesse fazer tremer a terra
Com o grito dessa silenciosa paixão
Eu declararia uma imensa guerra
Contra os espinhos dessa solidão.
Duzentos e setenta e quatro rosas eu contei
Tentando assim fazer o tempo passar
E confesso que ao contar as rosas eu chorei
Com o coração me pedindo para ir onde está.