Apenas vaidades

Pequenas pérolas tornam-se voz!

O broto nasce tomo força, e engana...

Mentiras... Mentiras... Traço o nome, Mentiras...

Repetidas historias que suplicam à verdade que se calem!

Apenas vaidades, de um triste grave...

O drama ouve atento e morre lento à imensidade,

Escura rebentando o fruto profundo!

Daí-me um beijo virgem menina, daí-me um beijo...

Tocai-me os ouvidos com suas sombras triunfantes!

Ensopados são os olhos insanos

Da rubra meretriz, lançou-se em lençóis,

A procura de afetos. Mas a mentira devora!

Lançando um estridente gemido de criança, um hino transpira a

Imunda aventura, nenhum berço dentro de si,

Apenas mentiras, manchas e um vago e longínquo olhar ilhado!

Yasmin Meirinho
Enviado por Yasmin Meirinho em 26/01/2009
Reeditado em 10/03/2011
Código do texto: T1405492
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