Meu tormento
Vieste da noite trazendo o cheiro da esbórnia, a bebida, o cigarro...
E esse perfume barato impregnado nesse teu corpo vadio,
Saíste pela vida a saciar teus desejos impuros,
Ainda assim te deixo ficar.
Não tenho forças para arrancá-la de mim,
Estás em mim como um mal incurável.
Um vício que me consome,
Ainda que um tormento, és a minha cruz...
Sei que a tua estada é passageira,
Sei que vieste em busca de pouco, dinheiro e algum prazer.
Saiba que te desprezo, que te odeio quando não estás por perto,
Pois vivo uma paixão desvairada.