Dor.
É, do amanhã, nada saberei.
Mas hoje é Deus quem me diz.
Mas não sei viver se for de verdade,
É Deus só sei viver de ilusão.
Só sei doer são, sozinho, mesmo sem por que.
E no final não sei ser feliz, não sei esperar,
Dos dias sem surpresa, dos amores que nunca vivi,
Do dia sem surpresas, quieto... Quieto...
Deus sabe que o final é longo, que meus passos lentos e sem surpresa, em nada marcaram...
Meu destino, minha luz, meu desejo, meu peito, meu pulso,
E bate em descompasso o coração,
Bate em meu peito, cintila, e fica vazio, eco oco,
E que Deus me perdoe, pois eu não o perdoei.