É madrugada.
Gosto do sabor e do silêncio da noite.
Do gosto amargo da bebida
Achando que cura as feridas
De um ser em frangalhos.
Gosto do nada que me leva ao mundo
Do ser e não ser, e um ódio profundo
Oriundo de ter-me deixado correr ao lado da vida
Esta vida que se esvai, e pelos meus dedos escorre
Passou o tempo
Encurtou o vento
Ouço apenas lamentos
E minha felicidade morre ,se vai.
Meu coração nem desejar se atreve
A pedir a vida, o que ela me deve
Por ter esperado tanto
E tanto e tanto em vão.
Coitado de meu coração.
sandra canassa
Enviado por sandra canassa em 18/01/2009
Reeditado em 18/01/2009
Código do texto: T1391122
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