Razão de Viver, será?

Hoje acordei, olhei ao me redor

E tive a estranha sensação de vazio:

Tudo mais cinzento,

Tudo tão comum.

Eu estava só.

Porque tinha que ser assim?

Porque me sinto assim?

Tudo o que eu tenho se foi?

Não sei, mas na corda da vida

Sustento-me e não vejo a hora de cair

E finalmente conseguir o que tanto quero...

Ainda tenho essas esperanças:

De poder viver sem fronteiras

De poder ser alguém que não sou,

Ter que não seguir as tristes normas da sociedade.

Poder mostrar o verdadeiro

Motivo de viver, e da minha alma.

Odeio isso, mas, o que fazer?

Continuo seguindo o fluxo,

Mas acho que não agüentarei para sempre

E finalmente acabarei desequilibrando-me

E caindo da corda de minha vida

Sem dizer uma palavra

Em um eterno Silencio

Curtindo esse tenebroso

Final.

Mateus Violante Pacheco

Obrigado por ler essa poesia.

Pachequiinho
Enviado por Pachequiinho em 14/01/2009
Código do texto: T1384720