Razão de Viver, será?
Hoje acordei, olhei ao me redor
E tive a estranha sensação de vazio:
Tudo mais cinzento,
Tudo tão comum.
Eu estava só.
Porque tinha que ser assim?
Porque me sinto assim?
Tudo o que eu tenho se foi?
Não sei, mas na corda da vida
Sustento-me e não vejo a hora de cair
E finalmente conseguir o que tanto quero...
Ainda tenho essas esperanças:
De poder viver sem fronteiras
De poder ser alguém que não sou,
Ter que não seguir as tristes normas da sociedade.
Poder mostrar o verdadeiro
Motivo de viver, e da minha alma.
Odeio isso, mas, o que fazer?
Continuo seguindo o fluxo,
Mas acho que não agüentarei para sempre
E finalmente acabarei desequilibrando-me
E caindo da corda de minha vida
Sem dizer uma palavra
Em um eterno Silencio
Curtindo esse tenebroso
Final.
Mateus Violante Pacheco
Obrigado por ler essa poesia.