Adeus... vida
Nesta manhã... Fosse-me dado o ar
Se meu corpo morno tivesse luz
Arrancaria eu os braços e faria uma cruz
“Já não existe motivo para amar!”
Deixo cair esquecida a vida
Na implacável dor da saudade
Bebi do cálice terno da lida
Outros tempos (...) doce mocidade!
Um pensamento convive com minhas dores
Debaixo desse mesmo céu que contemplo
Agora: “Fui de ti um cobertor de flores?”
-É de inquietar meu coração já sem calor-
Abrigo teus beijos no peito- És meu templo
E faço-te versos sem poesia... Apenas rezo - Amor!