Dói-me
Dói-me saber que o tempo já não volta
Lembrar o caminho que tomei
De não ter o que mais desejei
Evadir-me das coisas mais queridas
Ver meus sonhos escorrer
Olhar-me e não me reconhecer
O vôo que não dei quando podia
Olhar e ver como se alonga
A fileira sombria
Minha moldura exposta pelo tempo
Que aos pouco cuidei de dissipar
Ver as esperanças aos poucos se afundar
E esta eterna idéia que me aflige
Ser um erro jamais corrigido
E esta profunda melancolia
A dor de não te ver por perto
E este meu caminho incerto
Mais os remorsos
Que inúteis, que supérfluos!
Dói-me saber que o tempo já não volta
Lembrar o caminho que tomei
De não ter o que mais desejei
Evadir-me das coisas mais queridas
Ver meus sonhos escorrer
Olhar-me e não me reconhecer
O vôo que não dei quando podia
Olhar e ver como se alonga
A fileira sombria
Minha moldura exposta pelo tempo
Que aos pouco cuidei de dissipar
Ver as esperanças aos poucos se afundar
E esta eterna idéia que me aflige
Ser um erro jamais corrigido
E esta profunda melancolia
A dor de não te ver por perto
E este meu caminho incerto
Mais os remorsos
Que inúteis, que supérfluos!