O Adeus Para as Moças
Minhas prezadas mocinhas de poesia,
O poetinha anda olhando para os pés
Pois não agüenta morrer de saudades,
Tão pouco viverá sem sua amada mulher.
Espero que meus versinhos encantem
Os olhares das casas vazias e humildes
E assovie nos corações sobre as cadeiras
Perto dos lares e nas mesas dos bares.
O poetinha vai embora, isso é sério!
Já se foram todas as minhas horas
Já não me deito no seio que venero...
O que restará de mim? Prefiro ir...
Vou soluçando pela estrada vazia,
Carregando o desamor e a poesia.