O Adeus Para as Moças

Minhas prezadas mocinhas de poesia,

O poetinha anda olhando para os pés

Pois não agüenta morrer de saudades,

Tão pouco viverá sem sua amada mulher.

Espero que meus versinhos encantem

Os olhares das casas vazias e humildes

E assovie nos corações sobre as cadeiras

Perto dos lares e nas mesas dos bares.

O poetinha vai embora, isso é sério!

Já se foram todas as minhas horas

Já não me deito no seio que venero...

O que restará de mim? Prefiro ir...

Vou soluçando pela estrada vazia,

Carregando o desamor e a poesia.

Paulinho Parada
Enviado por Paulinho Parada em 05/01/2009
Código do texto: T1369463