Sofrimento
No jarro, rosas rubras...
Gotas de orvalho penduradas
Chorosas, quais lágrimas de dor
A descer pelas faces descoradas.
No coração, gotas rubras de amor
Que escorrem tristemente pelas veias
E se transformam em contas de dor
Enfiadas nas linhas embranquecidas das teias...
Agora, o corpo é coberto de rosas azuis
Em gotas febris que exalam odores no ar
E se deixam escorrer por córregos e pauis
Do corpo que exaure cansado de lutar...