As lágrimas do poeta!!!

As lágrimas do poeta descia pelos olhos,passeou por sua face,deslizou por seu queixo,derramou-se no travesseiro...

Perfumava sua alma com essência de lavanda

Ou era a essencial do musk misturada com sândalo

Do machado que o feriu,

Tanto faz,por que o poeta estava triste e não importava

Que perfume que sentia ou que se perfumava seu corpo,sua carne...já que sua alma seria impossível perfumá-la por que estava triste.

O poeta cantou uma canção,

Uma canção triste...

Tocou seu violão, com seus dedos que desejava acariciar sua amada.

Que estava tão longe de seus braços, embora perto de seu coração.

O poeta sentiu desejo de encontrar a doce morte,

Que ela viesse beijá-lo com sua mais bela roupa de cetim.

Imaginou-se uma borboleta que beijou todas as flores mas não pode beijar sua flor rara,sua flor mais bela e mais almejada que qualquer outra flor.

O poeta chorou,chorou seus choros de criança com soluços e apertos no peito.

O poeta sentiu frio,sentiu-se só e vazio,sentiu-se quase que um menino a chorar a falta de sua mãe.

O poeta chorou e quando chorou,seu choro consolou seu pobre coração...a distância vazia...o vento...a brisa do mar...o fez viajar em sonhos pra bem perto de sua flor...o poeta chorou...

Ferido pelo espinho do amor...espinho da flor...de seu lírio perfumado,delicado,frágil,sincero...Mas lírio não tem espinho...quem se importa,importa que o poeta chorou!!!

Fernanda Ferreira Baylon
Enviado por Fernanda Ferreira Baylon em 28/12/2008
Código do texto: T1355797
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.