reflexões de um homem morto

Se torna agora sobre mim

a luz daquela aurora

a aurora de um sol sem brilho

que se mostra menos belo as tardes.

Tardes tristes como corações partidos

partidos, sim como o vidro que cai,

e simplesmente se destrói.

sendo que a muito tempo se passa assim.

Por tudo que seria mais sagrado

era assim que ela diria ao ver

o sol quando existia

no brilho de meus olhos

refletido aos dela como espelhos

mas a alma não reflete a dor

e nem os olhos a alma

daqueles que não mais lá estão.

Gerson Firmino
Enviado por Gerson Firmino em 21/12/2008
Reeditado em 22/12/2008
Código do texto: T1347304
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