Medo
Remexe minha mente, me atormenta,
Medo de tudo que vai, de tudo vem.
De tudo que sai, de tudo que entra.
Medo do que não vejo,
Medo da minha imaginação
da tristeza, da morte, da solidão,
Medo que chega e que fica,
faz barulho, faz sombra,
geme dentro de mim e futrica...
Medo que faz meu coração gelar,
Minhas pernas tremerem
Minha expressão se modificar,
Medo do que não vi, apenas do que senti,
Do inexistente, mais que minha insanidade
Em profundo delirio me faz acreditar...
Medo que me provoca suores
e ao mesmo tempo frio intenso
Que me assombra, me tira a fome, o sono.
É medo do mundo, do bandido, do ladrão
Também dos políticos insanos a governar
Do salário miserável, da infração.
É medo da minha própria mão
Que se arma para me proteger
Quede de medo pode matar,
E de medo pode morrer...