Contraste
Eu me imagino, assim, como um velhinho,
Um velho triste que, jamais, se cansa
De recordar seu tempo de criança,
Ao ver brincar, alegre seu netinho.
É que eu conheço a força que contrasta
O alvorecer, o despontar da aurora,
Com esse tom crepuscular que chora
O triste fim da tarde que se arrasta!...
Abril de 1964.
Eu me imagino, assim, como um velhinho,
Um velho triste que, jamais, se cansa
De recordar seu tempo de criança,
Ao ver brincar, alegre seu netinho.
É que eu conheço a força que contrasta
O alvorecer, o despontar da aurora,
Com esse tom crepuscular que chora
O triste fim da tarde que se arrasta!...
Abril de 1964.