Contraste

Eu me imagino, assim, como um velhinho,
Um velho triste que, jamais, se cansa
De recordar seu tempo de criança,
Ao ver brincar, alegre seu netinho.

É que eu conheço a força que contrasta
O alvorecer, o despontar da aurora,
Com esse tom crepuscular que chora
O triste fim da tarde que se arrasta!...


Abril de 1964.
Antonio Lycério Pompeo de Barros
Enviado por Antonio Lycério Pompeo de Barros em 19/12/2008
Reeditado em 30/03/2009
Código do texto: T1343467
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