A POESIA DOS SONHOS

Sonhos da vida, que não geraram a flor
que floresceu só na mente do trovador,
que pelas noites ele procura, ele cata.
Versos jogados fora, de noites infinda
poesias descartadas, que apesar de linda,
foram as sobras da última serenata.

Sonhos que o poeta, numa mesa sozinho
troca idéias, com uma taça de vinho,
e murmura as suas palavras de amor.
Que rima com a noite de uma festa
versos que lhe diz, que nada mais resta,
a não ser nessa noite, curtir a sua dor.

Nessa noite, tudo estará errado, nada certo,
por que hoje, ele está num quarto deserto,
e só existe a saudade, saudade que é dela.
E isso faz qualquer poeta um sofredor
e não adianta tentar ligar o computador,
por que não existe mais vida, em sua tela.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 08/12/2008
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