CAMINHOS DA SOLIDÃO
Sempre andei por sinuosos desertos
onde flores e oáses não estavam por pertos,
suportando na noite a solidão, o frio.
Nessas noites, que o silêncio impera
jamais sonhei com a primavera,
por que sei, que meu mundo e vazio.
Paisagens desoladas, árida e triste
não me tocam, eu já sei que não existe,
em meu caminho, uma imagem colorida.
Onde a natureza comigo nunca fala
onde até o assobio do vento se cala,
fazem parte, dos ermos da minha vida.
Mas toda essa aridez, não me destrói
traz tristeza, mas meu sofrer não dói,
já sou habituado a viver na escuridão.
Sou duro, rude, qualidades que assumo
e por isso vivo procurando o rumo,
dos negros caminhos da solidão.
Sempre andei por sinuosos desertos
onde flores e oáses não estavam por pertos,
suportando na noite a solidão, o frio.
Nessas noites, que o silêncio impera
jamais sonhei com a primavera,
por que sei, que meu mundo e vazio.
Paisagens desoladas, árida e triste
não me tocam, eu já sei que não existe,
em meu caminho, uma imagem colorida.
Onde a natureza comigo nunca fala
onde até o assobio do vento se cala,
fazem parte, dos ermos da minha vida.
Mas toda essa aridez, não me destrói
traz tristeza, mas meu sofrer não dói,
já sou habituado a viver na escuridão.
Sou duro, rude, qualidades que assumo
e por isso vivo procurando o rumo,
dos negros caminhos da solidão.