Papel colorido.
Por entre estrelas e constelações, o tempo dissolve em promessas,
Sábado passado, passei por entre histórias e amantes,
Saudade e constrangimento. Mas esta noite é minha,
Abro as janelas, os ecos explodem rumo às estrelas.
Estranho como alguns cantos da casa são carregados de tristeza,
Momento pintado nas paredes angustia em vermelho e azul...
Crianças brincando de amar... E os pássaros não cantam mais no púlpito.
Na companhia de uma solidão extrema, e as coisas ficam tão feias.
Difícil não pensar em coisas impensáveis, procuro no corpo as marcas de outras crises, tento não repetir.
Mas esse corpo não é meu, vejo cores e instantes,
Leio o livro ´na estante, mas nada é tão doce, nada é tão salgado...
Por entre estrelas e constelações, o tempo dissolve em promessas,
A palavra tem um peso diferente. Principalmente a que deixou de fazer presença.
E o meu presente entrega sem papel colorido.