Porque Sim

Minhas mãos tremem de frio

Minha pele teme arrepio

O choro é um desafio

Um tanto assim.

Não te tenho nem te espero

Sempre me desespero

Atrás de algum bolero

Ou algum festim.

Vivo mesmo no passado

Com meu sonho idealizado

Sou o único culpado

Pelo meu fim.

Não te vejo nem te escuto

Tenho um pranto absoluto

Meu peito está de luto

Porque sim.