Tristeza de amor
(escrita em setembro de 2008)
Em meus olhos a tempestade se forma...
Onde estás?
Será que retornas?
O raio da incerteza corta meu céu,
A tristeza ribomba como um trovão...
Nas trevas está meu coração,
Enlutado pela saudade...
Eu entendo a necessidade,
Que te fez sumir assim...
Entendo a razão,
Mas isso não quer dizer
Que consigo aceitar...
Não aceito meu coração acabrunhado,
Que tem passado os dias calado,
Se entregando ao lado triste da saudade,
Sem querer me ouvir...
Não consigo aceitar que minhas noites são vazias,
Que me prendo em laudas frias,
Ditadas pela solidão...
É assim que a tristeza toma forma...
Na ausência, na saudade...
Necessária, não por maldade...
Mas que agonia meu coração.