Na tua alma

Encontrei-te no silêncio

Das palavras frias

Encontrei-te na fagulha

Dos sonhos inúteis

Que estavam a ressurgir

Nos dias de morte

Que ficavam por esperar

Um ultimo perdão

Vá-te alma sombria

p'ros declínios forjados

Por tua pobre virtude

Que falecera esta noite

No sepulcro das lágrimas

Cala-te toda dor

De estagnar-te sozinho

O sangue que escorre

Chagas caíram sobre ti

Diante de teus olhos

Em teus sonhos

E em tua alma

Que pecados cometera?

Perdeu-se nas sombras!!

De um vil passado

Onde se repugna de si

Vá-te pobre anjo

aos decaídos

que por ti vieram

Aplaudir tua morte

Una-te a aqueles

Que julgaram teu nome

e designaram teu pesar

Na salvação de demônios

Aprisionados em ti

Assim torna-se-á

Uma sombra sem destino

Um sórdido palhaço

Que jaz n'uma lápide.

Kalis Tamino
Enviado por Kalis Tamino em 27/11/2008
Código do texto: T1306631
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