Tu II

Plásmica garça que voa

e no ar se despedaça,

ah, plásmico sonho

que na utopia se acha real,

povoado por lembranças, ilusões

e concretas abstratividades.

Plásmica lira que se impede

no momento de tornar-se paixão,

vê-se dúbia e frágil

vê-se negra malsã...

Que entre espaços improfícuos

percebe-se útil,

que torna póstumos os sonhos

e aviva as memórias,

que torna as cores confusas

difusas e familiares

como num devaneio expressionista...

Ah, plásmica virgem luxuriosa

que só não é barroca

por que se aceita carnal...

garça que voa

e no ar se faz Graça!

ralv
Enviado por ralv em 21/11/2008
Reeditado em 03/12/2009
Código do texto: T1295382
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