Escravos...
Sem nome,
Sem identidade,
Acorrentados,
Tombados...
Almas inflamadas...
Nos olhos, lágrimas...
Escravos,
Seu cântico é sua oração,
O dia, sua tortura,
A noite, sua alforria,
A tocha do candeeiro,
Ilumina a liberdade.
Escravos,
Sem nome,
Sem identidade,
Acorrentados,
Tombados...
Feridos na sua dignidade...
Encontram força na dor...
E no seu cantar...