Prisioneira do amor.
 
Por ti aprisionada
Exala o cálice da dor
Num enevoado anseio
Hoje ausência do calor
Perdi-me em devaneio
Só me restou o temor
 
Busquei a insensatez
Aonde você era o ator
Entre nexos e anexos
Acreditei neste amor
O coração pulsa forte
Borbulha o rosto de suor
 
 
Algemada e criminada
Sem ter um defensor
Não há luz neste túnel
Só penumbra, sem frescor.
Não há caminho a seguir
Resta agonizar neste negror
Flagelando o sentimento
Prisioneira do teu amor.
          

 

Alzira Souza
Enviado por Alzira Souza em 18/11/2008
Reeditado em 20/04/2019
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