Crepúsculo do Recife
Sob o olhar maduro,
vejo o Recife que amo,
amarelando pelo tempo,
cicatrizes, feridas expostas.
Como dói!
Ao ver tanta beleza a minguar
e outra forma sombreada
assumir essa paisagem mágica,
onde a natureza luta
se agoniza.
E a esperança de tê-lo de volta,
forte, sarado
se distancia,
cada vez mais e mais.
Utopia?
Invoco aos céus
que não!
12 de novembro de 2008