Crepúsculo do Recife

Sob o olhar maduro,

vejo o Recife que amo,

amarelando pelo tempo,

cicatrizes, feridas expostas.

Como dói!

Ao ver tanta beleza a minguar

e outra forma sombreada

assumir essa paisagem mágica,

onde a natureza luta

se agoniza.

E a esperança de tê-lo de volta,

forte, sarado

se distancia,

cada vez mais e mais.

Utopia?

Invoco aos céus

que não!

12 de novembro de 2008

Salete Lins
Enviado por Salete Lins em 18/11/2008
Código do texto: T1290931
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